Teorias do Poker

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#47 – Antologia 2+2 – Estrutura de Estudo de Poker – Parte 2

Posted by Danilo Telles em dezembro 15, 2008

A Framework for Poker Study

Escrito por LearnedfromTV, traduzido por Preacher

Freqüências de Aposta:

Sobre “padrões de aposta” eu estava falando sobre o ponto de vista de um observador de todos os participantes na mão, aqui eu me refiro à freqüência com que os indivíduos apostam, pagam, foldam e aumentam. Há grandes questões de meta-teoria aqui, como que % das vezes deve um preflop raiser apostar o flop (ou freqüências otimizadas para qualquer seqüência de ação), mas eu estou falando mais sobre coisas como “que % do tempo eu (ou esse oponente, ou aquele oponente) aposto o turn depois de ter apostado no flop e ter sido pago. Que % das vezes eu dou check-raise no flop, e então aposto no turn? Eu sempre dou check-raise no flop e aposto no turn? Com que freqüência eu pago three barrels? Com que freqüência eu sigo minha aposta no turn com uma aposta no river?”

Claramente, o board freqüentemente muda do flop para o turn e do turn para o river. Se acerta o draw, e você sabe 100% que seu oponente estava com o draw, você deve ir de check/fold e nenhum mumbo-jumbo freqüente vai mudar isso. No entanto, desde que algumas vezes você deve apostar no flop com aquele draw óbvio e algumas vezes seu oponente está pagando sem o draw, você deve seguir quando acerta no turn (você tendo o draw ou não). São essas coisas que você começa a pensar quando você pensa sobre a freqüência das ações.

E há freqüências otimizadas para tudo isso? Talvez, em um sentido de teoria-de-jogo, oponente-que-joga-perfeitamente. Potes crescem exponencialmente, então talvez em teoria nós devamos apostar o flop 75% das vezes que nós aumentarmos, apostar o turn 25% das vezes que formos pagos, 50% das vezes que o flop chegar em check, apostar o river 10% das vezes que formos pagos no turn e 20% das vezes que o turn rodar em check, todas as vezes mixando blefes apropriadamente. Na prática, nós ajustamos essas freqüências para explorar oponentes específicos, mas eu acho que analisando essas questões em geral podem nos ajudar a entender como fazer isso.

Dinâmica Tamanho do Pote/Tamanho dos Stacks:

Stacks de 100xBB. Limpy McLimper dá limp (apenas pagar o blind) antes de você. Ele faz isso com 20% das mãos e nunca dá raise. Você tem duas cartas e aumenta. Ele paga e vocês vêem um flop com 9 BB no pote. Quão forte uma mão precisa ser para jogar por 100 BB? Por 50? Por 25? É uma questão muito ampla? Depende de muitos outros fatores? Sim, é claro. Mas em contraste: mesmos stacks de 100xBB. Raisy McRaiser dá raise antes de você. Ele faz isso com 20% das mãos e nunca dá limp. Você dá reraise com as mesmas duas cartas, ele paga (ele paga raises tão frequentemente quanto Limpy) 27 BB no pote. Agora quão forte uma mão tem que ser para jogar por isso tudo? Que tamanho de você deve jogar, na média, com um par? Com um grande draw?

A única diferença é que o pote representa uma porcentagem dos stacks. Com mais pelo que brigar, o range das pessoas para ações postflop devem necessariamente mudar para ser mais agressivo. Se seu oponente não fizer esse ajuste, explore isso – dê muito reraise, então jogue agressivamente, deixe-os foldar muito. Se eles se ajustarem, você tem que mudar com eles em reraised potes. Quebre com AA contra Limpy, você é normalmente um fish, contra Raisy, provavelmente não.

O ponto é que não há uma fórmula para tamanho apropriado do pote com XX no flop abc em termos de tamanhos de aposta preflop – “AA vale 3x o tamanho do pote preflop”. Claramente não há. Há momentos de largar um set em um pote reraised e momentos para ir com tudo com middle pair em um pote limped. Mas em cada flop, você deve ser capaz de olhar para o tamanho do pote, olhar para o tamanho dos stacks, e ter uma idéia geral de que tipo de mão você deve querer jogar e por quanto. Claro, a idéia geral tem que ser ajustada baseado em todos os outros fatores situacionais, mas cumpre seu papel.

Obviamente em MTT (multi-table tournaments, torneios) essa dinâmica pote/stack está sempre presente por causa dos blinds sempre aumentarem e a variância no tamanho dos stacks dos oponentes. Eu acho que um range de 30-40xBB interessante, porque é um momento no qual raisers com um par têm dificuldade em foldar, mas callers com mãos especulativas ainda têm odds para pagar e tentar vencer no flop (também porque reraises all-in são muito agressivos nesse estágio facilmente exploráveis). Isso gera um jogo de gato-e-rato onde você tem que acompanhar as mãos que você aumenta e planeja ir pro chão e mãos que você não planeja para poder negar implied odds para mãos especulativas. Mas faça muito isso e você se torna vulnerável à reraises preflop. Além disso, em MTT’s, uma mudança significativa na relação tamanho do pote/tamanho dos stacks acontece quando antes são introduzidos. Há mais pelo que brigar, então ranges mudam e jogadas mais agressivas são recompensadas. Em cash games, onde os stacks normalmente são 100x e não há antes, essa dinâmica aparece mais nas diferenças entre potes limped, potes raised e potes reraised.

Toda essa teoria em prática:

Um pequeno exemplo. Alguém aumenta no UTG+1, você paga no BB com 55. O flop contém um 5. Antes que você diga “lead” ou “check”, você tem que considerar:

1. O range com o qual o raiser aumenta daquela posição

2. Qual a chance de um flop particular acertar aquele range (AQ5? T85? 522?)

3. Que padrões de aposta são mais prováveis de criar um grande pote sem demonstrar que você quer um pote grande?

4. Qual a chance do raiser apostar no flop se chegar em check, ou raise se houver uma aposta, qual a chance do outro caller tem de ser surpreendido com uma mão marginal, quão frequentemente o raiser vai seguir no turn com uma mão marginal, com que freqüência ele vai desistir do lead se você mostrar agressão no flop, etc, etc.

5. Qual o tamanho dos stacks e qual a chance dos seus oponentes terem uma mão que está disposta a jogar por um pote grande.

Tudo que eu estou argumentando neste ensaio é que você estará mais bem preparado para tomar melhores decisões se você pensar independentemente sobre como texturas de board diferentes jogam, sobre a quantidade de força padrões de aposta diferentes representam, sobre como jogar versus uma freqüência de apostas diferentes, sobre como ranges e freqüências de apostas mudam em posição versus fora de posição e daí por diante.

Claramente, há muitos outros fatores que eu não discuti, como imagem na mesa, o que significam vários tamanhos de apostas, quão certo você está de que você está na frente (ou atrás), quão facilmente você pode melhorar, quão vulnerável sua mão é para o tipo de mão que está disposta a jogar com você, qual a chance você tem de terminar pagando com a segunda melhor mão se alguém te pegar. Eu não pretendo que isso cubra tudo que poderia cobrir, nem chegue perto, mas isso é o que estou pensando no momento.

É isso aí, pessoal. Esperamos ter contribuído positivamente.

Uma resposta to “#47 – Antologia 2+2 – Estrutura de Estudo de Poker – Parte 2”

  1. Creto said

    Obrigado por todos os materiais que vcs postam nesse blog.
    Vcs ajudam demais a todos que estudam esse jogo !!!

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